terça-feira, 3 de abril de 2012

Área de conhecimento em matemática



Cientificamente Matemática é a ciência do raciocínio lógico e abstrato. Ela envolve uma permanente procura da verdade. É rigorosa e precisa. Embora muitas teorias descobertas há longos anos ainda hoje se mantenham válidas e úteis, a Matemática continua permanentemente a modificar-se e a desenvolver-se. Filosoficamente falando, particularmente, a matemática é um dos pilares que sustenta as outras ciências. Aqui procura – se justificar que ela está presente em outras áreas do conhecimento. Mas, pode - se filosofar mais sobre a matemática; ela é concreta e abstrata, é exata e humana. Ela pode até ser fria, calculista, mas sem duvida é a mais filosófica de todas as ciências. Segundo Platão os números governam o mundo, então é fácil acreditar ser verdade, a matemática é a constituição do mundo. Segundo Galileu a matemática é o alfabeto o qual Deus escreveu o mundo; então pode – se dizer e acreditar ser verdade que Deus é o primeiro matemático do mundo. Por falar nisso, o livro da bíblia “Números” se fosse escrito em dias atuais seria intitulado Estatística.

A matemática em hipótese alguma é uma ciência pronta e acabada, é sim uma ferramenta que desenvolve outras ciências e resolve por meio de seus algoritmos problemas de aplicação em cada área do conhecimento. Além disso, a Matemática leva ao desenvolvimento da capacidade de expressão e de raciocínio, uma vez que comporta um amplo espectro de relações, regularidades e coerências, que despertam a curiosidade e, ao mesmo tempo, aumentam a capacidade de generalizar, projetar, prever e abstrair, condições essenciais para o exercício de qualquer atividade profissional. Para quem não concorda basta imaginar o mundo sem matemática. E é fácil imaginar, basta pensar como seria a vida de um poeta sem a poesia; o musico sem a música; o carro sem o motor ou o ser humano sem o coração. Difícil né! Neste sentido não entender e/ou não querer aprender matemática é na verdade não querer entender o próprio mundo que o rodeia.

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Aqui na FMB, como professor de Matemática Aplicada, Matemática Financeira, Estatística, Pesquisa Operacional, entre outras de área afim pode – se afirmar que a presença destas disciplinas na grade curricular dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Agronomias, entre outros, garante como verdade a idéia principal deste pequeno artigo, que mais na verdade é uma defesa da disciplina que mais aterroriza os estudantes em todos os níveis do ensino. Por fim, fica o recado, todo ser humano tem capacidade de aprender matemática, basta querer e ter disciplina de estudo. É por isso que é dito em sala de aula “vocês são gênios da matemática, no sentido literal da palavra gênio”.


http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/a-importancia-da-matematica-nos-cursos-de-outras-areas-do-conhecimento-890622.html

Educação Inclusiva


A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.

A Educação Inclusiva atenta a diversidade inerente à espécie humana, busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e nas relações família-escola. Com força transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva.

O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial embora o contemple. No Brasil, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino regular a alunos com deficiência (mental, física, surdos e cegos), com transtornos globais do desenvolvimento e a alunos com altas habilidades/superdotação, desde a educação infantil até à educação superior. Nesse país, o ensino especial foi, na sua origem, um sistema separado de educação das crianças com deficiência, fora do ensino regular, baseado na crença de que as necessidades das crianças com deficiência não podem ser supridas nas escolas regulares. Na perspectiva da Educação Inclusiva, outras racionalidades estão surgindo sobre a aprendizagem. Fazendo uso da concepção Vygostskyana principalmente, entende que a participação inclusiva dos alunos facilita o aprendizado para todos. Este entendimento está baseado no conceito da Zona de Desenvolvimento Proximal, ou seja, zona de conhecimento a ser conquistada, por meio da mediação do outro, seja este o professor ou os próprios colegas
De acordo com o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do Desenvolvimento (International Disability and Development Consortium - IDDC) sobre a educação inclusiva, realizado em março de 1998 em Agra, na Índia, um sistema educacional só pode ser considerado inclusivo quando abrange a definição ampla deste conceito, nos seguintes termos.





Reconhece que todas as crianças podem aprender;
Reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua, deficiência/inabilidade, classe social, estado de saúde (i.e. HIV, TB, hemofilia, Hidrocefalia ou qualquer outra condição);
Permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendam as necessidades de todas as crianças;
Faz parte de uma estratégia mais abrangente de promover uma sociedade inclusiva;
É um processo dinâmico que está em evolução constante;
Não deve ser restrito ou limitado por salas de aula numerosas nem por falta de recursos materiais.

As expressões integrado e inclusivo são comumente utilizadas como se tivessem o mesmo significado. No entanto, em termos educacionais representam grandes diferenças a nível da filosofia a qual cada termo serve. O ensino integrado refere-se às crianças com deficiência aprenderem de forma eficaz quando freqüentam as escolas regulares, tendo como instrumento a qualidade do ensino. No ensino integrado, a criança é vista como sendo portadora do problema e necessitando ser adaptada aos demais estudantes. Por exemplo, se uma criança com dificuldades auditivas é integrada numa escola regular, ela pode usar um aparelho auditivo e geralmente espera-se que aprenda a falar de forma a poder pertencer ao grupo. Em contrapartida, não se espera que os professores e as outras crianças aprendam a língua de sinais. Em outras palavras, a integração pressupõe que a criança deficiente se reabilite e possa ser integrada, ou não obterá sucesso. O ensino inclusivo toma por base a visão sociológica de deficiência e diferença, reconhece assim que todas as crianças são diferentes, e que as escolas e sistemas de educação precisam ser transformados para atender às necessidades individuais de todos os educandos – com ou sem necessidade especial. A inclusão não significa tornar todos iguais, mas respeitar as diferenças. Isto exige a utilização de diferentes métodos para se responder às diferentes necessidades, capacidades e níveis de desenvolvimento individuais. O ensino integrado é algumas vezes visto como um passo em direção à inclusão, no entanto sua maior limitação é que se o sistema escolar se mantiver inalterado, apenas algumas crianças serão integradas.


Parte deste texto retirado do site a baixo, que têm mais detalhes.

Particularmente,deixa de concordar com a educação inclusiva pois simplesmente o governo joga as crianças em escolas comuns sem nenhum tipo de profissional qualificado, o que acaba prejudicando todo o ensino, o professor nem atendo alunos que não são inclusivos e muito menos os que tem necessidades especiais.

Jeovani









http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_inclusiva