segunda-feira, 12 de julho de 2010

Max Weber


Maximillian Weber (Erfurt, 21 de Abril de 1864 — Munique, 14 de Junho de 1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Seu irmão foi o também famoso sociólogo e economista Alfred Weber. A esposa de Max Weber, Marianne Weber, era socióloga e historiadora do Direito.
Max Weber é provavelmente o autor mais influente e conhecido no âmbito das ciências sociais. Não apenas a sociologia e a ciência política moderna o têm como autor central e referência constante, mas também o direito, a economia, a administração de empresas e até a filosofia mobilizam várias de suas interpretações e ideias.

Influenciado na mocidade pelo filósofo Wilhelm Dilthey, que foi um filósofo, psicólogo e pedagogo alemão. Mas foram Marx e Nietzsche, reconhecidos pelo próprio Weber como os pensadores decisivos de seu tempo, aqueles que segundo alguns biógrafos tiveram maior impacto sobre a obra do sociólogo alemão.

A influência de Marx evidencia-se no fato de ambos terem compartilhado o grande tema - o capitalismo ocidental – e dedicado a ele boa parte de suas energias intelectuais, estudando-o da perspectiva histórica, econômica, ideológica, e sociológica. Weber propôs-se a verificar a capacidade que teria o materialismo histórico de encontrar explicações adequadas à história social, especialmente sobre as relações entre a estrutura e a superestrutura. Em suma, procurou compreender como as ideias, quanto os fatores de ordem material, cobravam força na explicação sociológica sem deixar de criticar o monismo casual que caracteriza o materialismo marxista nas suas forças vulgares.

Weber também é herdeiro da percepção de Friedrich Nietzsche (1844/1900) segundo a qual a vontade de poder, expressa na luta entre valores antagônicos, é que torna a realidade social, política e econômica compreensível. Isso refletia preocupações correntes de historiadores, sociólogos e psicólogos alemães, interessados pelo caráter conflituoso implícito no pluralismo democrático.

Ele inspirou por ter captado a "ambiguidade construtiva" do racionalismo singular do Ocidente, os dois diagnósticos mais importantes para a auto-compreensão do ocidente até os dias de hoje: uma concepção liberal, afirmativa e triunfalista do racionalismo ocidental; e uma concepção crítica desse mesmo racionalismo, que procura mostrar sua uni dimensionalidade e superficialidade.

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