terça-feira, 5 de abril de 2011

Teorias de Currículo


Para melhor compreensão do significado do currículo no processo educacional, é necessário conhecer os caminhos pelos quais percorreram seus estudos. Neste artigo, procuramos analisar as teorias sobre o currículo, as suas principais questões e como as mesmas interferem em nossa prática. Por meio delas, podemos perceber a educação sob uma nova perspectiva, com uma visão mais ampla para além dos objetivos apenas de transmissão de conteúdos, bem como compreender que o currículo é cheio de intenções e significados, que compreende relações de poder e de espaço e que envolve aquilo que somos e em que nos tornamos. Palavras-chave: Currículo. Educação. Conteúdo. Relações de poder. Prática. 1 INTRODUÇÃO A preocupação com o currículo como objeto de estudo apa- receu em torno dos anos de 1920, com mais intensidade nos Estados Unidos da América (EUA), e teve ligação com o proces- so de massificação da escolarização e com a intensa industriali- zação. Voltada para a racionalização do processo de construção, de desenvolvimento e de testagem de currículos, essa preocupa- ção partia, principalmente, das pessoas que estavam ligadas à administração da educação. O conceito de currículo como uma especificação precisa de objetos, procedimentos e métodos para obtenção de resultados que podem ser medidos passou a ser aceito pela maioria das escolas, professores, estudantes e admi- nistradores escolares. No entanto, como esta questão apresenta grande importância no processo educacional, passou a ser vista como um campo profissional de estudo e pesquisas, fazendo com que surgissem outras teorias para questionar o currículo e tentar explicá-lo. Essas teorias relacionadas ao currículo tinham, inicialmente, como questões principais: Qual conhecimento deve ser ensina- do?, O que os alunos devem saber?, Qual conhecimento ou sa- ber é considerado importante ou válido para merecer ser consi- derado parte do currículo? Respondidas a estas perguntas, hou- ve a preocupação em justificar a escolha por tais conhecimentos e não por outros e o que os alunos devem ser ou se tornar a partir desses conhecimentos. Compreendemos que o currículo está diretamente relacionado a nós mesmos, a como nos desenvolve- mos e ao que nos tornamos. Também envolve questões de poder, tanto nas relações professor/aluno e administrador/professor, quanto em todas as relações que permeiam o cotidiano da escola e fora dela, ou seja, envolve relações de classes sociais (classe dominante/classe dominada) e questões raciais, étnicas e de gê- nero, não se restringindo a uma questão de conteúdos. Levando em consideração o exposto, percebemos o currículo como importante parte integrante do dia-a-dia da escola que exer- cerá influência direta nos sujeitos que fazem parte do processo escolar e da sociedade em geral, determinando a visão de mundo não só dessa sociedade, mas também de nossas atitudes e deci- sões neste meio. 2 TEORIAS SOBRE O CURRÍCULO Algumas teorias sobre o currículo apresentam-se como teori- as tradicionais, que pretendem ser neutras, científicas e objeti- vas, enquanto outras, chamadas teorias críticas e pós-críticas, argumentam que nenhuma teoria é neutra, científica ou desinte- ressada, mas que implica relações de poder e demonstra a preo- cupação com as conexões entre saber, identidade e poder. 2.1 TEORIA TRADICIONAL A teoria tradicional procura ser neutra, tendo como principal foco identificar os objetivos da educação escolarizada, formar o trabalhador especializado ou proporcionar uma educação geral, acadêmica, à população. Silva (2003) explica que essa teoria teve como principal representante Bobbit, que escreveu sobre o cur- rículo em um momento no qual diversas forças políticas, econô- micas e culturais procuravam envolver a educação de massas para garantir que sua ideologia fosse garantida. Sua proposta era que a escola funcionasse como uma empresa comercial ou indus- trial. Segundo Silva (2003, p.23), http://pt.scribd.com/doc/520266/TEORIAS-SOBRE-CURRICULO

Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Alfabetização


Metodologia e métodos da alfabetização Infantil Métodos Alfabetização Infantil - Presentation Transcript 1. Métodos de Ensino para Educação Infantil Alessandra Nezzi Ana Paula Aires 2. O método sintético consiste em trabalhar letra por letra e é composto em três etapas: Alfábetico: o aluno aprende primeiro as letras, depois forma as sílabas simples, para depois formar as palavras. Fônico: o aluno parte do som das letras, unindo o som da consoante com o som da vogal. Silábico: o aluno aprende primeiro as sílabas para depois formar as palavras que constroem o texto. Métodos de alfabetização infantil - Sintético Este método é visto pelos críticos cansativo e estressante, pois trabalha apenas com a repetição, não estimula criatividade nas crianças. 3. O método analítico é dividido em três etapas: Palavração: 1º existe o contato com vocábulos, com todos os sons da língua e depois aquisição e mais palavras. Setenciação: Inicia-se pela frase, que é dividida em palavras e depois em sílabas. Global: Também conhecido como conto e estória, composto com começo, meio e fim sendo ligadas por frases com contexto formando um enredo. Métodos de alfabetização infantil - Analítico Os críticos deste método dizem que a criança não aprende a ler, ela apenas decora. 4. O método alfabético também é conhecido como Soletração . A criança soletra as sílabas até decodificar a palavra. Exemplo: c, a, ca , m, a, ma , cama O método alfabético permite a utilização de cartilhas. Métodos de alfabetização infantil - Alfabético Apesar de não ser indicado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, é muito utilizado por professores leigos do Norte e Nordeste pela facilidade de aplicação. 5. O método segue a tese que se aprende lendo . O professor apresenta textos aos alunos e lê em voz alta, fazendo com que os alunos acompanhem. A partir daí a criança começa a conhecer a linguagem escrita, aprendendo as palavras, as sílabas e as letras. Métodos de alfabetização infantil – Linguagem Total Sem utilizar apostilas, esse método foi bastante disseminado nos EUA, teve como principal crítica a falta de questões relacionadas à compreensão da natureza alfabética. 6. Este é o método atual utilizado pelas escolas, de acordo com o Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s). Esse método se baseia nos diversos contextos de vida dos alunos. As ações são: Informar, Comunicar, Argumentar, Compreender e Agir. Não seguem um único material, como as cartilhas e rejeitam a prioridade do processo fônico. As escolas devem utilizar textos que estejam próximos do universo das crianças. Os alunos ajudam a construir o conteúdo que será dado pelo professor através das suas experiências. Métodos de alfabetização infantil – Construtivista (atual) Segundo os críticos, o método construtivista ignora os alunos de classe baixa, pois os mesmos possuem uma bagagem cultural muito pequena. 7. Professoras do CEI David Carneiro Cristiane Bassan: Normal Superior Professora do laboratório de informática 33 anos Janaina Gramm: Normal Superior Regente do terceiro ano 30 anos Viviane Fiori: Artes Visuais e pós em artes Professora de artes 31 anos 8. Na primeira parte da entrevista com as professoras, foram citadas algumas práticas utilizadas dentro da escola. Primeiro Contexto Lateralidade: Brincadeira do Simão, matemática, artes, geometria... Nome da criança: História do nome, como escreve, quantas letras... Alfabetizar dentro de um contexto: Histórias, símbolos, brincadeiras... 9.Segundo Contexto Junção de sílabas: Palavras começando com a mesma sílaba. Ca sa, Ca ma, Ca rro, Ca deira Elaboração de frases: Frases curtas e que tenham significado, de preferência dentro da realidade do aluno. Dessa forma a interpretação e aprendizagem se tornam mais simples. Interdisciplinaridade: Trabalhar o mesmo tema em diversas áreas. 10. A escola possui laboratório modelo de informática em parceria com a Positivo Educacional. O primeiro contato das crianças com o laboratório é livre. O material educativo ajuda muito a sanar as dificuldades com o conteúdo de língua portuguesa. As crianças aprendem muito rápido e é difícil prender a atenção delas por muito tempo. O computador é apenas um complemento, como o livro didático. Crianças e Informática 11. Alunos interagindo em grupo com a mesa educacional do Positivo. Crianças e Informática 12. Alunos interagindo em grupo com a mesa educacional do Positivo. Crianças e Informática 13.Idéias Sugeridas Clicar em uma vogal Aparecem 4 imagens e suas palavras Mesmo contexto para todas as vogais 14.Idéias Sugeridas A criança escolhe uma imagem para continuar o exercício 15. Trabalhar a cópia da palavra Completar com as vogais que faltam Embaralhar as letras e pedir para colocar em ordem Contagem das letras da palavra, vogais, consoantes Idéias Sugeridas A postura necessária aos avanços marcados hoje nos novos estudos sobre a questão da linguagem expõe o problema da leitura e da escrita como atividade humana complexa e social, como mediação, como memória e prática social capaz de superar a linearidade do ato pedagógico formal e mecânico, trabalhado nas salas de aula, onde os alunos ainda se sentam enfileirados - uns atrás dos outros - sem possibilidade de movimentação e participação coletiva. Essa estrutura antiga da escola impede a realização de construções organizativas mais democráticas no espaço da sala de aula, onde a problematização de situações vivenciais deveriam ser didaticamente preparadas para o desenvolvimento psíquico, cultural e social, comprometendo o processo pedagógico com um novo entendimento da linguagem que se constitui e é constitutiva dos processos de desenvolvimento dos sujeitos sociais, fazendo-se na história enquanto autores e construtores das experiências coletivas promotoras da autonomia e identidade. Fonte: http://www.webartigos.com/articles/26946/1/FUNDAMENTOS-DA-ALFABETIZACAO/pagina1.html#ixzz1IfWmsrvj